domingo, 21 de novembro de 2010

EU SOU A MORTE


Crianças pediam minha piedade com suas fozes finas e fragilizadas pelo horror.
Meu coração não pulsa mais o sangue, por isso preciso das crianças. Com suas jovens mortes eu vivo e mato.
Lindas crianças de fases desfiguradas, sentam-se e comam sua ultima refeição comigo. Não sobrara ninguém alem de mim para continuar em frente.
Crianças medrosas, tremem diante de minha lamina.
O sangue escorre e aquece as minhas rosas frias, pintas minha pele pálida de vermelho e alegra meus olhos com o reflexo da Lua.
Tenho que mata-las, tenho que saciar minha sede, quero sentir tudo novamente.
Lindas criancinhas, vou corta lhes as mãos para que não enxuguem suas lagrimas, irei corta lhes os cabelos para que não escondam suas faces tímidas, vou corta-lhes suas pernas para que não corram enquanto eu coloco a paz para suas secas e inocentes almas.
Venham a mim crianças, pois eu sou a luz a verdade e a vida.

Eu sou a morte...

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