domingo, 21 de novembro de 2010

MALDITO MONSTRO


Maldito monstro és tu. Maldito ser sem coração, maldito sejas. Tu que eu admirava, já não é como antes. Perdeu tudo, o amor, o calor, a felicidade, a alegria de viver. Maldito monstro és tu. Horrendo sem pupilas, sem vida, sem cor. Tu não tens medo do que podes fazer aos outros? Parece que falhei em ti deixar sair, sinto vergonha de mim. Agora tu espalhas terror, horror, medo, angustia e solidão a quem eu amo. Sinto-me frio sem noção de quem sou, me sinto sozinho; calado e sentado penso nos amores que tu destroçaste, ainda penso no grito de agonia de minha mãe ainda posso sentir o calor de meus amigos embora tu os tenhas jogado longe de mim.
O pior de tudo é que eu sei que o monstro sou eu. Eu espalhei terror, eu plantei o horror. Não me perdoou porque sei que todos que eu amava sabiam que o monstro era eu. Maldito sejas tu monstro de minha alma, que sugou tudo de mim e deixou somente o ódio, à raiva e o horror.

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