domingo, 21 de novembro de 2010

SÓ EU E A SOLIDÃO


Quando todos forem embora da festa, quando os balões caírem novamente dos céus, quando não sobrar mais cores nas fitas penduradas no enorme fio, eu me sentirei em paz.
Convidarei a solidão para tomar um gole de vinho, eu sei que ela preferi olhar o por do Sol, mas eu tenho que tentar.
Juntarei-me a solidão, a abraçarei, beijarei seus lábios virgens e olhando em seus olhos ficarei ate a noite chegar. Sentados no topo de um monte, de grama baixa, olhando a cidade ao longe, com suas luzes reluzentes confrontando com a beleza da lua e suas estrelas.
Só eu e a solidão, contemplando o infinito negro entre cada estrela reluzente que sorri para nos.
Só eu e a solidão, sozinhos; só eu e a solidão.

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