Quando todos forem embora da festa, quando os balões caírem novamente dos céus, quando não sobrar mais cores nas fitas penduradas no enorme fio, eu me sentirei em paz.
Convidarei a solidão para tomar um gole de vinho, eu sei que ela preferi olhar o por do Sol, mas eu tenho que tentar.
Juntarei-me a solidão, a abraçarei, beijarei seus lábios virgens e olhando em seus olhos ficarei ate a noite chegar. Sentados no topo de um monte, de grama baixa, olhando a cidade ao longe, com suas luzes reluzentes confrontando com a beleza da lua e suas estrelas.
Só eu e a solidão, contemplando o infinito negro entre cada estrela reluzente que sorri para nos.
Só eu e a solidão, sozinhos; só eu e a solidão.
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