sábado, 20 de novembro de 2010

A ARVORE


Havia uma arvore, arvore essa de aparência estranha, de corpo estranho, de textura estranha, de cheiro estranho.
Uma arvore no alto da colinha de pastos verdes, ninguém ousava chegar perto de tal arvore, pois voraz e sinistra ela era. Debaixo da arvore avia ossos, crânios de mortais insanos, foram esmagados pela arvore, porque queriam seus frutos belíssimos.
Arvore tomada de vida e morte era aquela, sentava o mais grosso galho no crânio de quem se atravesse a colher seus frutos.
Todos morriam ao tentar comer os frutos dela, frutos que se chamavam Esperança, ficavam ao alcance de todos, mas só os tolos insanos tinham coragem de tentar pegar.
A arvore que ficava no monte dos pastos verdes, rodeada de cruzes, velas e corpos, era chamada de Fé.

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