domingo, 21 de novembro de 2010

O ANJO E O DEMÔNIO


Em meio a arvores daquele bosque vivia um anjo pecador, pecou porque amarou um demônio.
Sentado, passava o dia lamentando o amor desprezado pelo demônio que ficavam a rir.
Anjo triste alimentava as águas dos rios com suas lagrimas puras e transparentes, nas noites solitárias o anjo via as pétalas das rosas voarem em frente à lua, levadas pelo vento pesado.
O demônio não se arrependia de ter o magoado, tolo era o anjo em crer que um demônio o amaria.
A solidão era sua amiga constante, o anjo depressivo já não sabia mais viver, perseguia o pobre demônio em busca do tão sonhado amor eterno, quem diria um anjo implorando o amor de um demônio.
Apesar de tantas e tantas vezes, de tantos e tantos pedidos o demônio era frio e negava-lhe tudo.
Com o coração ferido e dilacerado, a alma pura daquele anjo se corrompeu, se enchendo do mais grosso ódio, cego pela raiva o anjo caminhou ate o demônio.
Movido pelo ódio o anjo enfiou um lamina no peito daquele demônio, o demônio morrendo olhava para o anjo e lhe pedia perdão. Mas o anjo já impuro estava só demais, magoado demais e depois de ver o seu amor morrendo ele se matou para que não sentisse a peso da culpa.

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