domingo, 21 de novembro de 2010

MARCHEM


Marchem infames, sem parar para nada, não comam, não descansem, não sonhem, não durmam, não peçam para mim para que eu alivie seus sofrimentos com a morte, a morte é pura demais para tocar em todos vocês.
Desprazíveis são todos aqui que estão a mi ouvir, minha voz não mente, o tom é firme, o motivo é nobre, e a causa é justa.
Marchem infames, ate que seus pés fiquem em carne viva, quero ver o pecado saindo das suas entranhas, quero ver o sangue molhando o chão que vocês destruíram, verei todos arrependidos por não saberem viver.
Marchem infames, ao som das trombetas e tambores, mostrarei a Deus como governar com força todos vocês, mostrarei a ele como se trata os animais brancos.
Marchem sem parar, não há como voltar atrás agora, as suas lagrimas são inúteis, por mais que elas possam me carregar.
Marchem, marchem, marchem seus miseraveis, como punição para seus corpos e almas todos vocês iram marchar para sempre, sem descanso, sem provar do doce sabor da morte.

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